Estava eu conversando sobre "rebelde sem causa", e fiquei refletindo sobre essa expressão dita por muitos ser para quem é transgressor das regras impostas socialmente sem pensar muito nas consequências.
Com isso me veio um diálogo no consultório sobre revolta e revolução.
Ser revoltado, indignado, não estar alheio e passivo é o que faz com que as coisas tenham a possibilidade ou ao menos o vislumbre da mudança, e com isso haja uma revolução.
Porém ser rebelde sem causa não traz essa revolução, porque para que haja uma revolução é preciso propósito, entender os próprios ideais e o que busca de mudança e porque se é afetado pela sua inquietação, trazendo transformações externas como internas.
Quantas primeiras vezes não experimentamos, sejam com lugares, coisas, pessoas?
Quantas primeiras vezes não vivenciamos dentro de uma primeira vez?
As primeiras vezes só acontecem quando superamos os medos, quando a coragem se torna maior, na qual a vontade prevalece e somos impulsionados a viver o que nos é mais autêntico, cedendo aos nossos desejos mais genuínos e vivenciando que nos é mais pleno em sentido
As primeiras vezes são um pedacinho da descoberta de nós dá qual levaremos para sempre em nossas colchão de retalhos que é a vida.
nos aproximando mais do nosso ser e propiciando que nos reconhecemos isso assim atribuímos sentido